Ter a possibilidade de gerenciar em tempo real o trabalho da equipe de campo no PDV é, sem dúvida, um grande facilitador para o gestor de produto e trade marketing, principalmente, quando falamos do mercado de saúde e bem-estar.
Mas como fazer isso sem falhas, com agilidade e produtividade?
Hoje em dia, no mundo corporativo, a mobilidade é um dos principais componentes para a otimização do processo de gestão da equipe comercial que está em campo. Com a automação da equipe no PDV, as rotinas podem ser feitas por meio da utilização de um aplicativo mobile, que, dê preferência, tenha pleno funcionamento também enquanto off-line, seja funcional e fácil de usar. Isso é importante, principalmente, por conta do cenário das redes de internet que temos no país.
Com a equipe utilizando esta solução, é possível fazer a gestão comercial à distância e em real time, acompanhando a emissão e captação de pedidos no PDV, a rotina de visitação às farmácias e ainda com a possibilidade de receber fotos das ações de trade marketing no ponto de venda.
Os vendedores e promotores de merchandising podem registrar todas as atividades na plataforma, mesmo sem internet, e enviar os dados automaticamente quando estiverem conectados, evitando levarem trabalho para casa.
Outra importante vantagem com a automação da equipe de vendas é a realização de pesquisas para análise de ruptura de produtos, de preços e da concorrência, o que permite à indústria farmacêutica e de HPC o gerenciamento comercial de toda a sua cadeia de negócios.
Porém, para que a estratégia de automação da força de vendas dê certo é importante seguir as dicas abaixo. Confira:
1. Performance
Profissionais equipados com dispositivos móveis e ferramentas adequadas aumentam 40% da produtividade e performance de trabalho. Catálogos de produtos, sistemas de aprovação e pedidos, portais corporativos quando mobilizados, ou seja, transformados em aplicativos ou ferramentas em formato específico para smartphones e tablets, torna o acesso rápido e fácil, aumentando a performance da equipe de campo.
2. Segurança
Aparelhos equipados e com aderência de utilização pelos usuários é o cenário ideal para a empresa que implementa mobilidade, entretanto, sem segurança, torna-se vulnerável à roubo ou vazamento de informações importantes e críticas.
Diversos são os casos como: a tabela de preço da companhia aparecer nas mãos dos concorrentes, o dispositivo ser roubado com o e-mail sem política de senha ou processo de jailbreak para desbloquear o sistema operacional e deixá-lo sem restrições, adicionando funcionalidades não oficiais a eles.
O mais adequado é implementar uma ferramenta de MDM (Mobile Device Management ou Gestão de dispositivos Móveis) que gerencie todos acessos e políticas de segurança.
3. Aplicativos móveis
Já é tendência de mercado os aplicativos móveis estarem presentes no dia a dia das corporações. Entretanto, a rotina de atualização das versões é algo que pode ser tornar trabalhoso para a área que provê o aplicativo e usuários. O melhor formato é “empurrar” o aplicativo atualizado sem que o usuário necessite baixá-lo em uma loja de apps ou que a área de TI tenha que fazer o procedimento para cada dispositivo.
4. BYOD para Pharma
O conceito BYOD (Bring Your Own Device ou Traga seu Próprio Dispositivo) nada mais é que a utilização dos dispositivos pessoais no âmbito corporativo trafegando informações empresariais -bastante adotado nas empresas, incluindo o segmento farmacêutico. Para a empresa o principal ponto favorável é a redução de custo, entretanto, precisa investir em um programa estruturado para receber estes dispositivos e não ferir as regras básicas de segurança da informação.
5. KiosK Mode
Muito utilizado em empresas farmacêuticas, em vendas e por prestadores de serviços por tornar o smatphone ou tablet um formato de quiosque mesmo. No dispositivo, o usuário somente acessará o que a empresa disponibilizar. Todas as outras funcionalidades ou recursos são desabilitados, incluindo navegador de internet e acesso à loja de aplicativos.
6. Mapeamento de geolocalização
Diversas ferramentas mapeiam a localização do dispositivo, permitindo a um gestor comercial, por exemplo, saber a trilha por onde seus vendedores estiveram no dia e confrontar com o planejamento de visitas.
7. Inventário
O Controle de Inventário pode se tornar um grande vilão para muitas empresas que tem dificuldades na gestão de seus ativos tecnológicos. Sem as informações corretas dos dispositivos, linhas e SIMCards de cada usuário, centro de custo ao qual pertence e o dispositivo correspondente, a empresa não consegue obter informações precisas como a quantidade de aparelhos, quais os modelos e fabricantes que trabalham e também quem são os responsáveis por estes equipamentos e gastos.
8. Controle e redução de custos
Para que se tenha todos os recursos necessários na mobilidade corporativa é imprescindível investir em aparelho móvel, linha e dados de internet. Com isso, facilmente a empresa pode ter um aumento significativo nos seus custos com telefonia e descontrole nos gastos e gestão.
Implementando a Gestão de Custos com Telecom, também conhecida como TEM (Telecom Expense Management), é possível acompanhar os gastos, definir políticas de uso, ratear adequadamente os valores e principalmente conhecer os principais ofensores e tomar medidas assertivas para redução e controle dos custos com telecom.