Com vistas na Saúde 5.0, InterPlayers se transforma no hub de negócios da saúde e bem-estar e consolida sua posição no setor farmacêutico.
Você possivelmente já passou por um hub. Isso porque, quando não há um voo direto entre o local de partida e o lugar de destino, é preciso passar por um hub para pegar uma conexão. Ou seja, na aviação, um hub é muito mais que um centro de distribuição de voos. À princípio, o passageiro somente pensa em chegar ao seu destino com segurança e pontualidade, mas o grande número de pessoas que passam por ele contam com serviços tão diversificados que garantem a segurança, o acesso, e transformam aquele espaço em, basicamente, um centro de conveniências com seus restaurantes, lanchonetes, bancos, pronto atendimento da saúde, lojas e um sem número de outras facilidades.
Já na informática, um hub é um equipamento utilizado para realizar a conexão de computadores de uma rede e possibilitar a transmissão de informações entre máquinas. No campo das telecomunicações, o hub relaciona-se à difusão de informação para diferentes receptores.
Independentemente do contexto em que é aplicada, a ideia de hub tem como principais características a conexão, a multiplicidade e a especialização. Foram esses atributos – especialmente o uso do termo no campo da aviação – que fizeram com que conselheiros e diretores da InterPlayers transformassem o grupo no hub de negócios para saúde e bem-estar. É essa história que será contada aqui.
Saiba mais sobre a primeira, segunda e terceira onda da InterPlayers.
Capítulo 4: Conectar para distribuir
Desde sua fundação, em 2002, a InterPlayers trabalha com ideias disruptivas. O grupo e suas investidas criaram uma plataforma de marketplace B2B, o “Pharmalink”, em um momento em que o termo “marketplace” era praticamente desconhecido no mercado farma brasileiro, e inovou ao adotar o modelo B2B2C, o “Portal da Drogaria”, para o apoio ao tratamento de pacientes. O mesmo aconteceu com o posicionamento como hub de negócios.
A partir do entendimento sobre a importância da Saúde 5.0 e das demandas que tal modelo provocaria no mercado, a InterPlayers fundamentou o conceito de hub de negócios no setor. Mas isso, é claro, não aconteceu da noite para o dia. Arnaldo Sá Filho, fundador da InterPlayers, relembra o processo de transformação.
“Durante 20 anos de existência, sempre adotamos um uma postura inovadora e disruptiva de atuação complementada por consultoria especializada e fundamentada em análise de dados, proporcionando inúmeras oportunidades para nossos clientes, mas, não só éramos isso. Ao adotarmos, há três anos, a proposta do hub de negócios, passamos a definir melhor o que a InterPlayers fazia e pretendia fazer”.
Um hub integra serviços e soluções ao mesmo tempo que os disponibiliza para diferentes públicos em conexão com diversos atores do mercado da saúde e bem-estar. São hospitais, clínicas, profissionais da saúde, indústrias, distribuidores, farmácias, empresas da medicina suplementar, comerciantes e consumidores que se beneficiam dos serviços oferecidos pelo conjunto de parceiros estratégicos especializados em cada processo. A fórmula para mudança estava criada: com tantos players envolvidos, era preciso um conceito que permitisse flexibilidade dentro do mercado possibilitando, inclusive, o diálogo e conexão com os concorrentes que poderiam ser potenciais parceiros.
Pilares e verticais
“A InterPlayers sempre soube aonde queria chegar, mas era complexo expor para o mercado”, comenta Arnaldo. O primeiro passo para a transformação foi organizar uma squad sob a mentoria de Natalino Barioni (fundador da SevenPDV) e convidar o Gartner, uma consultoria internacional especializada em pesquisa e consultoria em tecnologia da informação para este processo de reposicionamento.
Após um minucioso trabalho de investigação da squad, foram definidos três pilares fundamentais para o futuro da InterPlayers. O primeiro foi a estruturação e integração das plataformas advindas das diversas investidas, consolidando-as como plataformas de negócio (Business Platform), não somente sob os aspectos técnicos, mas envolvendo os processos e know-how necessários para um funcionamento adequado.
O segundo pilar foi a orientação de marketing (Marketing Orientation), não só para que as soluções da empresa fossem aderentes às demandas e tendências, mas que acima de tudo falassem com o mercado. A InterPlayers concebeu uma espécie de mandala, em que se tinha uma visão 360º alinhada aos processos do mercado e não subordinada à estrutura interna da empresa. Este pilar trouxe clareza para os clientes, que passaram a enxergar suas atividades nas verticais da InterPlayers, quais sejam: geração de demanda, comercial, trade marketing, fidelização e acesso e serviços ao paciente.
“Assim, estava representado todo processo do segmento iniciando pelos serviços para diversas categorias de profissionais da saúde privada e suplementar, inclusive assistência farmacêutica e telessaúde [Geração de Demanda], o abastecimento das farmácias, hospitais e clínicas [Comercial Retail Non Retail], o treinamento e a organização das lojas para melhor atendimento do consumidor [Trade Marketing], os programas de apoio ao tratamento para pacientes, os programas de fidelização para os consumidores finais [Fidelização e Acesso] e, finalmente, os serviços especializado aos paciente e cuidadores, como SAC, serviços de diagnóstico, pós hospitalização, home care etc. [Serviços ao Paciente]” afirma Arnaldo.
O terceiro e último pilar foi o das Parcerias Estratégicas (Strategic Partnership). Esse pilar veio para atender a rapidez com que o mundo evolui. Trata-se do estabelecimento de modelos que suportem a entrada de diversas empresas, sejam elas investidas ou não, que adicionam seus produtos e serviços ao Hub de Negócios, respeitando sempre as premissas de experiencia comprovada a alinhamento com os valores da InterPlayers, quais sejam: Integridade, Transparência e Honestidade. Inovar através da Tecnologia, dos Processos e das Pessoas. Compromisso com resultados e satisfação dos clientes, acionistas, parceiros e colaboradores.
O trabalho realizado permitiu que a InterPlayers assumisse um papel de conexão entre as diversas frentes do mercado da saúde e bem-estar no Brasil, em consonância com as tendências mundiais o que, acuradamente, criou um território viável para a consolidação da InterPlayers como o hub de negócios.
Recepção favorável
O posicionamento da InterPlayers, não só impactou positivamente o mercado, mas também trouxe um modelo de escalabilidade inspirado nos modelos de startups.
“Quando olhamos para qualquer startup, vemos que ela oferece uma solução com capacidade muito grande de escalar. Quando nos posicionamos como hub, conseguimos aplicar o conceito de escalabilidade e de uma maneira consistente para dentro da InterPlayers.”
Na outra ponta do processo, o posicionamento da InterPlayers foi bem aceito. Os clientes elogiaram a mudança, e o mercado se mostrou receptivo por meio de números e resultados positivos. Até a concorrência viu com bons olhos o posicionamento como hub de negócios e novas oportunidades foram identificadas em conjunto.
“Quando o mercado começou a entender o processo, foram derrubadas as barreiras da comunicação. A linguagem estava alinhada. O hub de negócios falava a linguagem do mercado e, com isso, vimos a ampliação no número de clientes e de interlocutores. Além disso, o modelo estabelecido traz a característica da adaptabilidade, que permite à InterPlayers atender demandas de pequenos, médios e grandes clientes. A estrutura passou a se adequar a cada necessidade, aproximando pessoas especializadas em diferentes temas, e não só de tecnologia.”
Três anos após a estruturação do hub de negócios, a InterPlayers entendeu ser o momento de agregar serviços de telessaúde e assistência farmacêutica com vistas na Saúde 5.0. Mas, isso é papo para a 5ª onda.