Onde há problemas para serem solucionados, existem oportunidades de negócios. É com essa filosofia que cada vez mais surgem novas startups na área da saúde no Brasil. De acordo com dados de mercado, estima-se que tenham cerca de 260 startups Health Techs referentes a questões médicas e de saúde no país.
Embora o SUS (Sistema Único de Saúde) seja referência, ainda deixa muito a desejar. Hoje, quase 75% da população brasileira depende desse sistema e, de acordo com o Conselho Federal de Medicina, estas pessoas têm três vezes menos médicos à disposição que usuários de planos de saúde.
O cenário traz oportunidades para que as empresas desenvolvam soluções com foco em resolver dilemas valiosos do setor e agregar modelos inovadores em diversas frentes do mercado de Healthcare.
De acordo com uma matéria publicada recentemente na Folha de S. Paulo, renomadas empresas do setor de saúde como o Hospital Albert Einstein e o Grupo Dasa, referência em medicina diagnóstica no país, estão se aliando a startups para rastrear inovações e fomentar novas iniciativas tecnológicas para a área. O Einstein, por exemplo, já investiu entre R$ 200 e R$ 500 mil em 12 startups de saúde, o que reforça o potencial do mercado.
Pensando em apoiar essas startups na área da saúde, que utilizam a tecnologia para resolver desafios do seu dia a dia , a InterPlayers, juntamente com a ACE, empresa de investimento em startups e inovação corporativa, lançou o Tech Health, programa de aceleração de startups na área da saúde.
Por dentro do programa
O programa alia expertise técnica, networking, investimento e o acesso ao mercado da InterPlayers com a metodologia ACE, premiada três vezes como melhor da América Latina.
Para participar, foram priorizadas as empresas que tinham algum tipo de solução ou serviço para atender a jornada do paciente (diagnóstico, prescrição, dispensação e continuidade, bem como a fidelização e atendimento omnichannel e no varejo), diagnóstico e disrupção (soluções em big data, inteligência artificial e IoT entre outras para integração e gestão de informações, prontuário, predição de diagnósticos, monitoramento e plataformas de disrupção no mercado da saúde) e distribuição de produtos (soluções de inovação na cadeia de distribuição e fidelização de pontos de serviço (hospitais e clínicas) de medicamentos e produtos de alto valor).
A escolhida
Dentro do universo de startups inscritas, a Wellbe foi a escolhida para o programa de aceleração. Hoje mais de 40% da população adulta brasileira possui pelo menos uma doença crônica e esses números têm aumentado principalmente pelo estilo de vida e maus hábitos. Os remédios e procedimentos podem ajudar a controlar a doença, mas não curar, como diabetes tipo 2 ou doença cardíaca.
A Wellbe usa a ciência do comportamento para ajudar as pessoas a mudarem seus hábitos, melhorarem sua saúde e reduzirem o risco de doenças crônicas. Tudo isso é feito por meio de um app que monitora esses hábitos e auxilia na mudança de comportamento.
“Nós vencemos o TechHealth, principalmente, pela equipe e porque estamos trabalhando em uma dor real do mercado. É importante ter uma equipe multidisciplinar e que se dedica em tempo integral para o desenvolvimento de uma solução que tem demanda no mercado”, afirma Guilhermino Afonso, Co-Funder e CEO da Wellbe.
O executivo reforça que este programa de aceleração tem sido muito importante para Wellbe.
“A metodologia da ACE tem nos ajudado a obter ótimos resultados em curto espaço de tempo e, com certeza, temos somado a isso a expertise técnica e o networking que Interplayers nos ofereceu”, acrescenta.
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